"Peter O Sagae, teu João é um encanto. Tem sabor de cultura popular, de herança oral, de festejo regado a canções. Em cada poema você oferece uma imagem desse João como quem tece segredos vindos de longe, de outros terreiros iluminados. E a gente vai gostando desse menino que tem medo, que tem sonhos, que tem uma missão. Mas aí entram outros meninos: outro João, o Pedro, o Marçal, o José. E agora? Não sei se é uma narrativa épica composta em cantos ou se é uma ciranda. Não sei se se trata de uma rapsódia - um fio de história que se entrelaça a outras memórias. Não sei. Talvez seja uma opeŕeta popular, porque tem musicalidade, ritmo, cor e singeleza. E as aquarelas da Sandra Jávera... dão vontade da gente morar nelas pra sempre. Por causa dos poemas e imagens líricas, por causa do lirismo das aquarelas, a gente deseja ser menino outra vez para dar a mão a esses meninos e virar poesia." — Cláudio Rodrigues, poeta e professor de Literatura Brasileira na UFC.
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